A 2ª Promotoria de Justiça de Corumbá expediu, em caráter de urgência, recomendação ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) para que se abstivesse de autorizar a conversão de 2,9 mil hectares de área nativa do Pantanal em pastagens. A permissão, caso concedida, alteraria drasticamente o regime das águas e o ecossistema local como um todo, descaracterizando a planície pantaneira e pondo em risco espécies protegidas, como jatobá, pequi, aroeira e cumbaru.
Para elaborar a recomendação, o MPMS se valeu de parecer técnico efetuado pelo Centro Integrado de Proteção e Pesquisa Ambiental (Ceippam), que, tendo analisado o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) pertinentes à área, detectou diversas irregularidades e falhas. Esses apontamentos foram objeto da atuação ministerial para preservar o bioma do Pantanal sul-mato-grossense.